quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Atenção onde blinda você seu carro!

Preocupação com segurança faz mercado de blindagem crescer
por Wagner Belmonte


O eixo Rio-São Paulo está atraindo empresas multinacionais de blindagem. A busca compulsiva por segurança, especialmente para executivos de grandes corporações nos centros urbanos, está fazendo com que esse segmento cresça, em média, 20% ao ano O nicho de blindagem desconhece, portanto, o significado da palavra crise, investe e abre novas oportunidades de emprego. O treinamento deve ter a premissa de que a atividade é praticamente artesanal e, por isso, o intercâmbio com a matriz é freqüente. Em contrapartida, se há empresas credenciadas e reconhecidas internacionalmente (IAC, Armor, G5, Inbra Blindados, O’Gara, Oregon e Wendler), existe também o velho jeitinho brasileiro. A Associação Brasileira dos Blindadores de Veículos Automotores (ABRABLIN) está fazendo uma séria denúncia pública, motivada por uma preocupação com qualidade, seriedade e credibilidade para o setor. A entidade, fundada em maio do ano passado, identificou uma série de “aventureiros” entrando no mercado, oferecendo preço competitivo, mas um serviço de péssima qualidade, algo que coloca em risco a vida de quem recorre a um serviço diferenciado cuja margem de segurança deve ser sempre de 100%.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Bairro paulistano se blinda contra arrastões

Para aumentar a segurança contra arrastões, a maioria dos prédios do bairro paulistano de Higienópolis optou por mudar a fachada para construir novas guaritas com recuos e gaiolas, o mesmo sistema de presídios.
Segundo reportagem da Folha, são dez em construção ou inauguradas há menos de dois meses nas ruas São Vicente de Paula, Brasílio Machado, Gabriel dos Santos, Maranhão e Rio.
Dados da Associação Brasileira de Blindagem mostram que 80% dos prédios de alto padrão do bairro já têm guaritas à prova de balas. E o crescimento do setor em toda a cidade é de 20% ao ano.
Bairro de Higienópolis, no centro de SP, se "blinda" contra arrastões
Quem passa pelas ruas de Higienópolis, bairro nobre da região central de São Paulo, percebe a diferença. Em boa parte delas, há ao menos uma ou duas guaritas em reforma. Elas estão sendo blindadas.
De acordo com o texto, para se adequar à segurança, a maioria dos prédios têm mudado a fachada para construir novas guaritas com recuos e gaiolas, o mesmo sistema de presídios. São dez em construção ou inauguradas há menos de dois meses nas ruas São Vicente de Paula, Brasílio Machado, Gabriel dos Santos, Maranhão e Rio de Janeiro.
Segundo a Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem), 80% dos prédios de alto padrão do bairro já têm guaritas à prova de balas. E o crescimento do setor em toda a cidade é de 20% ao ano.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Blindagem Patrimonial e Mercado.

À margem da avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, um prédio da Petrobras fica a poucos metros de comunidades onde tiroteios entre traficantes, ou entre a polícia e traficantes, são frequentes, como o morro de São Carlos.
Os vidros espelhados da fachada do edifício, no entanto, são blindados - o que significa que resistem até a tiros de fuzil AR-15 ou AK-47.
A partir de informações prestadas pela própria empresa, porém, é possível estimar que o serviço tenha custado mais de R$ 3 milhões. Procurada pela Folha, a Petrobras não se manifestou, alegando se tratar de uma questão de segurança.
A blindagem é cada vez mais comum no Rio. Edifícios como o Fórum da Leopoldina, sede regional do Poder Judiciário em Olaria (na zona norte da cidade), e a Fundação Oswaldo Cruz também recorreram a ela.A Fiocruz tem uma área blindada de 750 m 2 resistente aos mesmos fuzis, de acordo com a empresa responsável pelo serviço.

MERCADO DE BLINDAGEM
O mercado de blindagem arquitetônica cresce 20% ao ano no país, calcula a Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem). O custo do serviço varia conforme a extensão da área a ser blindada e o nível de proteção usado.
A blindagem mais simples custa cerca de R$ 2.000 por metro quadrado.
São Paulo e Rio, nessa ordem, são as duas cidades onde há mais construções blindadas no país."São Paulo blinda mais imóveis, mas apenas determinadas partes deles, como portas e guaritas, necessárias para proteger contra ataques de assaltantes, por exemplo", conta Emerson Mendonça dos Santos, presidente da Câmara de Blindagem Arquitetônica da Abrablin. "Quase toda entrada de condomínio tem algum trecho blindado."
"Já no Rio são blindadas fachadas inteiras de imóveis próximos de comunidades onde há muitos confrontos envolvendo traficantes. O receio é das balas perdidas", afirma Santos.
"Em São Paulo, a maioria dos clientes está ligada a residências. No Rio, a maior parte são empresas, porque pouca gente tem dinheiro para blindar fachadas inteiras", conta Vinícius de Luca, diretor da Vault.
A empresa estima que na capital paulista já existam mais de 15 mil imóveis com portas blindadas.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Carro Blindado Garantia de Sugurança

Reportagem exibida na Rede Record 07/05/2010 gravada na Armor Blindados (Fábrica). Mostra como é feito a blindagem de um veículo por quem sabe o que faz.

http://www.youtube.com/watch?v=_PrAxv-d7_g

terça-feira, 27 de abril de 2010

Contra estagnação, blindadoras testam novas regiões.
Sem ter crescido em 2009, setor de blindagem de automóveis amplia investimentos fora do eixo Rio-São Paulo e prevê avanço de 5%.


Afetado pela crise econômica mundial, o mercado de blindagem de automóveis ficou estagnado no ano passado no Brasil. O número de veículos blindados no País em 2009 ficou no mesmo patamar do ano anterior, quando cerca de sete mil carros passaram pelo processo de blindagem. Este ano, contudo, o setor está otimista e espera que a produção cresça, na pior das hipóteses, 5%. A prévia foi apresentada ao iG pela Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), que ainda não divulgou oficialmente os resultados do desempenho do setor em 2009.
O crescimento previsto para 2010 deverá depender um pouco menos de metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, nas quais o mercado é considerado saturado. As duas cidades possuem muitas empresas especializadas nesse tipo de atividade - e a maioria das pessoas que precisa do serviço já usufruíram dele.
“O Nordeste está carecendo e evoluindo nesse setor. O aumento da criminalidade e a migração de muitos empresários que estão dispostos a investir na região contribuem para esse crescimento”, afirmou Christian Conde, presidente da Abrablin. São Paulo, com 67% do total, e Rio, com 21%, responderam por quase 90% do movimento do mercado brasileiro de blindagem na primeira metade de 2009.


Não é à toa que companhias de blindagem paulistas e cariocas estão abrindo filiais em outras cidades. É o caso da paulista Armor Blindados. Criada em 1950, a empresa abriu uma filial no Recife há dez anos - que, agora, deve contribuir para que São Paulo deixe de ser seu maior mercado. A empresa blinda aproximadamente 120 veículos por ano e afirma que a capital paulista ainda é a região que mais contribui com o dado. No entanto, isso pode se reverter no futuro, segundo argumenta a companhia. A blindadora também possui filiais no Rio de Janeiro e na Venezuela.
O perfil das pessoas que buscam blindar seus veículos também tem mudado ao longo do tempo. A classe B, por exemplo, que antes nem sonhava com esse adicional de segurança, já começou a procurar o serviço. Uma das razões é que o custo médio da blindagem está caindo ano a ano. Em 2007, o serviço não saía por menos de R$ 51 mil. Em 2009, o valor médio ficou em R$ 47,5 mil e a tendência é que o custo caia ainda mais este ano.
O custo do serviço de blindagem, no entanto, pode variar de região para região e não existe uma tabela de preços do setor. Tiago Redique, dono da blindadora CN5, em Belém, no Pará, afirma que o serviço em sua empresa não sai por mais de R$ 42 mil e que a qualidade é a mesma encontrada em qualquer grande companhia do ramo. “A mão de obra mais barata e os impostos fazem com que o serviço fique mais em conta”, diz.
O empresário atua nesse setor há menos de um ano. Ele conta que teve a ideia de abrir uma empresa de blindagem quando precisou do serviço e não encontrou em sua cidade - hoje, Belém já possui quatro blindadoras.
O Brasil tem cerca de 300 empresas credenciadas que atuam no ramo. Como não há legislação específica para o setor, cabe ao Exército Brasileiro certificar as empresas que desejam atuar nesse segmento.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Blindagem: só para carros luxuosos?

Há alguns anos, a blindagem era considerada item de luxo. Hoje, ela também é aplicada em modelos mais populares.
O Brasil produziu 6.982 blindados em 2008. São Paulo foi o primeiro no ranking nacional, com 65% da frota.
A blindagem, que há alguns anos era considerada item de luxo e possível apenas para veículos potentes e de elevado padrão, tem se difundido agora também entre o universo de outras marcas e modelos menos luxuosos. Os altos índices de violência urbana têm feito com que donos de carros como Fiat Stilo, Nissan Tiida, Peugeot 307, entre outros, tenham buscado mais segurança nesse tipo de proteção.
“O medo ou trauma por ter sido vítima de algum assalto, principalmente nas grandes cidades, é o fator que mais motiva pessoas da classe média a nos procurar para executar a blindagem em seus veículos”, afirma Fábio Viscardi, diretor da Tecpro, blindadora localizada em Barueri, em São Paulo. A empresa, no mercado há mais de 10 anos, é especializada em blindagens de modelos de marcas luxuosas, como Jaguar, Porsche, Volvo, Mercedes, BMW, mas no ano passado também recebeu pedidos de proteção balística para modelos como Honda Fit, GM Montana e VW Golf.
Além do medo da violência, a evolução da tecnologia no processo de blindagem também foi determinante para o aumento do número de blindagem desses modelos de carro. “A manta de nove camadas, material que substituiu o aço em grande parte do habitáculo, diminuiu consideravelmente o peso do veículo. Tal redução viabilizou, então, que carros com motor de menor potência entrassem nesse segmento”, explica o executivo da Tecpro.
Com a manta balística e demais materiais usados para uma blindagem de nível III-A (a mais praticada atualmente no país – e que resiste até a cinco disparos de Magnum.44), o aumento de peso varia de 150 a 250 quilos, sendo a maior parte do peso provinda dos vidros com espessura de 21 mm.
De acordo com a Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), em 2008 o Brasil produziu 6.982 blindados. São Paulo foi o primeiro no ranking nacional, com 65% da frota, seguido por Rio de Janeiro (21%) e Minas Gerais (4%).